sábado, 22 de fevereiro de 2014

SESQUICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO ESCRITOR COELHO NETO

SESQUICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO ESCRITOR COELHO NETO



Henrique Maximiano COELHO NETO, escritor maranhense que completaria 150 anos de nascimento neste 21 de fevereiro de 2014 e que faleceu em 1934, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL) e, durante sua vida, esteve entre os mais lidos do país. Em 1928, Coelho Neto foi escolhido como “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”, em concurso realizado pela revista O Malho. 

Conheça alguns fatos da vida do famoso escritor. 


● Coelho Neto foi o primeiro ocupante da cadeira no. 2 da Academia Brasileira de Letras, sendo sucedido por nomes como Osório Duque-Estrada (criador da letra do Hino Nacional) e Mário de Alencar. 

● Embora tenha começado a estudar direito em São Paulo, logo se transferiu para o Recife, com medo de represálias de um professor contra o qual havia se manifestado. Na capital pernambucana, foi aluno de Tobias Barreto. Acabou sem concluir o curso. 

● De volta a São Paulo, envolveu-se com os movimentos abolicionista e republicano. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, convivendo com Olavo Bilac, Luís Murat, Paula Ney e Guimarães Passos. A história do grupo foi levada para o romance A conquista, de 1899. 

● Casou-se em 1890 e teve, com a mesma mulher, 14 filhos. Daí até o fim da década de 1910, passou pelo governo do Rio de Janeiro e por instituições de ensino importantes, como professor e diretor. 

● Em 1909, ingressou na carreira política, sendo eleito deputado federal pelo Maranhão. Em 1917, foi reeleito para o mesmo cargo. 

● Coelho Neto publicou vários textos em revistas e jornais, tanto no Rio de Janeiro, quanto em outras cidades. Nem sempre, entretanto, usou seu próprio nome. Entre os pseudônimos, estavam Anselmo Ribas, Caliban, Blanco Canabarro, N. Puck, Fur-Fur e Charles Rouget. 

● O maranhense era um escritor de diversos gêneros literários, tendo permanecido, por um bom tempo, como o mais lido do país, de acordo com a ABL. A sua relevância perdeu força por causa dos embates que travou contra os modernistas, na década de 1920. Coelho Neto era conhecido por um texto mais ornamentado e formalista, com artifícios retóricos, que não condiziam com as novas gerações literárias. 

● Em 1928, Coelho Neto foi escolhido como “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”, pela revista O Malho. 

● O escritor tinha preocupações ambientais, posicionando-se contra o desmatamento na Amazônia, e culturais, preservando o folclore brasileiro. Chegou, inclusive, a defender que a capoeira, uma atividade marginalizada na época, fosse ensinada nas escolas e nas forças armadas. 

● Entre as suas obras, estão Turbilhão; Mano, Livro da Saudade; Rei Negro e Fogo Fátuo. A lista completa (e longa), inclui suas crônicas e peças teatrais, você pode encontrar na página da Academia Brasileira de Letras. 

Fonte: http://livrolevesolto.wordpress.com/2014/02/21/10-9-8-coelho-neto/

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